Saúde

3 estratégias para evitar o efeito rebote e emagrecer com saúde

Os brasileiros foram os que mais engordaram durante a pandemia. De acordo com uma pesquisa feita pela Ipsos Global Advisor, aproximadamente metade da população do país ganhou em média 6,5 kg nos últimos dois anos. Os quilinhos a mais motivam as pessoas a procurarem diferentes maneiras de perder peso, principalmente aquelas que prometem emagrecimento rápido, como as dietas restritivas. O resultado é o temido efeito rebote.

A grande parte desses programas “milagrosos” faz recomendações inadequadas, sem qualquer respaldo médico. O risco, segundo a nutróloga Esthela Oliveira, especialista em medicina integrativa, ocorre quando são adotados diferentes protocolos para perda de peso, sem um acompanhamento profissional adequado e personalizado.

Como fugir do efeito rebote

A maneira mais eficaz de evitar o efeito rebote, também conhecido como efeito sanfona, segundo a especialista, é passar por uma reeducação alimentar. “Essa reparação na rotina alimentar deve ocorrer a partir de uma mudança completa de hábitos. Afinal, quando tomamos consciência daquilo que está sendo consumido e do nosso real estado de saúde, passamos a fazer escolhas mais saudáveis e priorizar a qualidade dos alimentos, melhorando não apenas a estética, mas adquirindo mais bem-estar e qualidade de vida”, ressalta Oliveira.

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais
A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais
Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos
Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas
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A utilização de remédios, chás para emagrecer e diuréticos sem prescrição médica pode ocasionar efeitos colaterais e gerar consequências irreversíveis e, até mesmo, fatais

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Alguns famosos medicamentos são comercializados legalmente e sem a necessidade da retenção de receita. No entanto, não significa que sejam seguros ou eficazes. Pessoas com comorbidades, como hipertensão, diabetes ou hepatite A, alergias ou que tomam outras medicações podem ter sérios problemas, mesmo com os emagrecedores mais “naturais”

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Por isso, só devem ser consumidos quando há indicação médica. Entre os riscos do uso indiscriminado estão dependência química, efeito sanfona e alterações gastrointestinais, cardíacas e renais

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A maioria desses remédios age em receptores cerebrais, reduzindo o apetite e aumentando a saciedade. Alguns também agem como diuréticos, auxiliando na eliminação de líquidos corporais

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Especialistas alertam que, além de chás e ervas não funcionarem no emagrecimento, as substâncias podem ser tóxicas para o fígado e para os rins, que são os dois órgãos do corpo responsáveis pela metabolização e excreção de substâncias e medicamentos

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Os diuréticos são medicamentos que causam aumento do volume de urina e perda urinária de eletrólitos como: potássio, sódio e magnésio, além de água. Quando consumidos em excesso causam desidratação, reduzem a pressão arterial e podem causar arritmias cardíacas

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O consumo de alguns chás pode favorecer o alívio dos sintomas de ansiedade.

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Durante o processo de emagrecimento é preciso mudar o estilo de vida e os hábitos. Por isso, é importante ser orientado por especialistas de educação física, endocrinologistas e nutricionistas

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A nutróloga cita algumas medidas que, em conjunto, ajudam a evitar o efeito rebote.

Não excluir grupos alimentares
“Excluir por completo alguns grupos alimentares pode ser uma medida muito drástica. Prefira sempre procurar pelo auxílio de um profissional, ele pode orientar sobre as quantidades ideais de cada grupo alimentar para cada organismo”, aconselha Esthela.

Dietas com restrições rigorosas
“Dietas restritivas são insustentáveis a longo prazo, por isso o ideal é que ocorra uma mudança de hábitos que resultem em uma reeducação alimentar, tornando as escolhas e relação com a comida mais saudáveis”, reforça.

Retomar os hábitos anteriores à perda peso
“É importante que as escolhas saudáveis e consciência daquilo consumido não sejam deixadas de lado após atingir o número desejado na balança. Retornar aos hábitos alimentares prévios à perda de peso resultam no retorno dos quilos a mais”, alerta.

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