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Bruno Funchal: Política fiscal precisa ir além de…

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VEJA Mercado | 24 de setembro de 2024.

As bolsas europeias e os futuros americanos são negociados em alta na manhã desta terça-feira, 24. O mercado reage bem a novas medidas de estímulo da China para recuperar o crescimento econômico do país. No Brasil, o risco fiscal voltou a preocupar consideravelmente os investidores. O ministério da Fazenda anunciou um “descongelamento” de quase 2 bilhões de reais do orçamento na última sexta-feira, 20, quando publicou o relatório bimestral de receitas e despesas. O Ibovespa já vem de cinco sessões consecutivas em baixas e o dólar comercial voltou a subir, batendo a marca dos 5,53 reais.

Em Nova Iorque, o ministro Fernando Haddad afirmou que o mercado “nem esperou a coletiva do relatório” e que os dados só trazem “notícias boas” tanto nas receitas quanto nas despesas. Dario Durigan, secretário-executivo da Fazenda, disse em coletiva que há um incômodo na “irracionalidade da repercussão” e que os resultados fiscais têm superado as expectativas.

Haddad se reuniu com executivos de agências de classificação de riscos e disse estar confiante na retomada do grau de investimento do Brasil. Ele acredita em uma nova revisão positiva pelas agências em 2025. A ata da última reunião do Copom foi publicada nesta terça e traz mais pistas sobre a condução dos juros do país depois de o mercado aumentar para 11,5% a projeção de taxa Selic em 2024 no último Boletim Focus. Diego Gimenes entrevista Bruno Funchal, CEO da Bradesco Asset. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h.

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