Entretenimento

Caso de Sean Diddy Combs vai virar documentário na Netflix

O rapper 50 Cent está produzindo uma série documental para a Netflix sobre os crimes de Sean Diddy Combs, preso neste mês sob acusações de tráfico sexual, associação criminosa e promoção da prostituição. À Variety, o cantor afirmou que se trata de uma “narrativa complexa que abrange décadas”.

“Esta é uma história com um impacto humano significativo. É uma narrativa complexa que abrange décadas, não apenas as manchetes ou clipes vistos até agora”, disse 50 Cent e Alexandria Stapleton, responsável por dirigir a série documental, ao site.

6 imagens

Usher se manifesta sobre exclusão de tweets após prisão de Diddy

Diddy foi preso nos Estados Unidos
Ele pode pegar prisão perpétua
Sean Diddy Combs
Diddy é muito próximo a Jay-Z
1 de 6

O cantor acusado tem relação próxima com Jay-Z e Beyoncé

Jamie McCarthy/WireImage/Getty Images

2 de 6

Usher se manifesta sobre exclusão de tweets após prisão de Diddy

Kevin Mazur/Getty Images for The Recording Academy

3 de 6

Diddy foi preso nos Estados Unidos

Samir Hussein/Getty Images

4 de 6

Ele pode pegar prisão perpétua

Reprodução

5 de 6

Sean Diddy Combs

GettYImages

6 de 6

Diddy é muito próximo a Jay-Z

Reprodução / Instagram

Os dois ainda disseram: “Mantemos nosso compromisso de dar voz aos sem voz e apresentar perspectivas autênticas e nuances. Embora as alegações sejam perturbadoras, pedimos a todos que lembrem que a história de Sean Combs não é a história completa do hip-hop e sua cultura.”

“Nosso objetivo é garantir que ações individuais não ofusquem as contribuições mais amplas da cultura”, finaliza.

Ainda não há informações sobre data de estreia e título da série documental.

Prisão de Sean Diddy Combs

De acordo com a acusação criminal, que conta com 14 páginas, o foco da investigação contra o cantor é que ele, supostamente, comandava uma empresa que era responsável por coordenar os “freak-offs”, prática em que uma mulher e um garoto de programa participavam de uma verdadeira maratona de sexo, sob filmagens. Eram utilizados, de acordo com o documento, óleo de bebê e drogas.

Os vídeos seriam utilizados para impedir que qualquer pessoa denunciasse a ação, que teria o uso abundante de drogas e sexo coagido. De acordo com o governo do Estados Unidos, a prática era um “shows de horror” com “performances sexuais elaboradas e produzidas”. Os participantes ficavam tão exaustos e debilitados, que necessitariam de injetar medicamentos para se recuperarem.

“Os freak-offs são o núcleo deste caso, e os freak-offs são inerentemente perigosos”, classificou a promotora Emily A. Johnson, em audiência na semana passada.

O processo civil, feito por Casandra Ventura, ex-namorada de Diddy, apresentado no ano passado, diz que o rapper dirigia “freak-offs” em hotéis de luxo e a mandava derramar “quantidades excessivas” de óleo sobre seu próprio corpo e ainda recebia as instruções de onde tocar os garotos de programa. O cantor filmava e se masturbava.

“Ele tratava o encontro forçado como um projeto artístico pessoal, ajustando as velas que usava para iluminar os vídeos que gravava”, declarou.

Diddy se declarou inocente das acusações de tráfico sexual e conspiração de extorsão e informaram que as práticas não envolviam qualquer agressão sexual, nem “força, fraude ou coerção”, conforme o principal estatuto federal sobre tráfico sexual. “Será que todo mundo tem experiência com intimidade dessa forma? Não”, contou Marc Agnifilo. “Isso é tráfico sexual? Não, não se todo mundo quer estar lá”, declarou, durante audiência.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *