IA pode ajudar a diagnosticar doenças cardíacas em pets, diz especialista
O uso crescente da Inteligência Artificial (IA) na medicina veterinária pode causar uma revolução no cuidado voltado à doenças cardíacas e, assim, proporcionar maior qualidade de vida e longevidade para cães e gatos. Segundo a médica veterinária Renata Goya, o uso da IA vem crescendo principalmente em exames de eletrocardiografia (ECG), que auxiliam no diagnóstico.
Novos métodos que utilizam IA oferecem diagnósticos mais rápidos e precisos e otimizam o tratamento de condições cardíacas em animais de estimação. Uma das principais inovações proporcionadas pela IA é referente à automação na interpretação de dados de ECG.
“A inteligência artificial pode processar rapidamente grandes volumes de informações eletrocardiográficas, identificando padrões que poderiam passar despercebidos em análises manuais, como arritmias e bloqueios cardíacos”, diz Renata Goya, à CNN.
O uso de algoritmos de aprendizado de máquina permite o treinamento de modelos com milhares de ECGs de cães e gatos, tornando-os cada vez mais eficazes na detecção de padrões patológicos. “A IA está cada vez mais precisa na identificação de condições graves, como cardiomiopatias e insuficiência cardíaca, permitindo tratamentos mais rápidos e eficazes”, explica Goya.
Essa automação reduz o tempo de diagnóstico e aumenta a precisão, o que é essencial para animais que necessitam de intervenções rápidas.
O uso de IA também pode ajudar a identificar circunstâncias mais severas.
“A IA está cada vez mais precisa na identificação de condições graves, como cardiomiopatias e insuficiência cardíaca, permitindo tratamentos mais rápidos e eficazes”, explica Goya.
Outra inovação significativa é a integração da IA a dispositivos de monitoramento cardíaco contínuo. “Com a IA, os dispositivos podem detectar anomalias em tempo real e enviar alertas automáticos aos veterinários, o que é vital, principalmente para pacientes de alto risco”, ressalta a veterinária.
O uso de IA ainda pede melhorias. “É necessário validar mais estudos e adaptar os algoritmos à diversidade de raças e tamanhos dos animais, mas os benefícios da IA na cardiologia veterinária são promissores”, concluiu Renata.