VEJA Mercado entrevista Otaviano Canuto, ex-FMI e…
VEJA Mercado | 11 de fevereiro de 2025.
O presidente americano Donald Trump oficializou a sanção de tarifas de 25% sobre todas as importações de aço e alumínio dos Estados Unidos e o governo brasileiro prepara uma resposta. Tanto o vice-presidente Geraldo Alckmin quanto o ministro Fernando Haddad disseram a jornalistas que iriam aguardar a oficialização da medida, o que aconteceu na noite da última segunda-feira e atinge em cheio o Brasil. Cerca de 50% das exportações de aço do Brasil tem como destino os EUA. Alckmin cogitou uma negociação para a inclusão de cotas, como ocorreu em 2018 quando Trump também taxou exportações. O vice-presidente disse ainda que a relação entre os países é equilibrada e de “ganha-ganha”.
Nos mercados, o dólar caiu e a bolsa subiu. As empresas siderúrgicas e mineradoras, as mais atingidas pelas medidas, também subiram diante da valorização nos preços das commodities no mercado internacional. O jornal britânico Financial Times diz que as tarifas devem ter início somente em março, e parte do mercado acredita que muita água pode rolar até lá. A Gerdau até o presente momento é a grande vencedora do movimento. Apesar de listada no Brasil, a empresa tem 11 unidades de produção nos EUA e no Canadá e deve se beneficiar das tarifas que protegem o mercado interno.
O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, disse ao Radar Econômico que seria imprudente retaliar as tarifas de Trump. “É cutucar a onça com a vara curta”, ponderou. Diego Gimenes entrevista Otaviano Canuto, membro do Policy for The New South e ex-vice-presidente do FMI e do Banco Mundial. O VEJA Mercado é transmitido de segunda a sexta, ao vivo no YouTube, Facebook, Twitter, LinkedIn e VEJA+, a partir das 10h. Ouça também no Spotify.
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