Fusões e aquisições de bets devem esquentar com re…
A venda da NSX, conglomerado dono das casas de aposta Betnacional, Mr. Jack e Pagbet, para a empresa norte-americana Flutter é um prenúncio de uma tendência de fusões e aquisições no setor de Bets, a partir do início da regulamentação, em 1º de janeiro de 2025. É o que apostam especialistas no setor.
“Muito se fala que os valores em torno de patrocínios e publicidade podem diminuir com menos casas operando em 2025, mas vejo de outra forma. A entrada desses grandes conglomerados estrangeiros, a maioria do Reino Unido e Estados Unidos, vai enriquecer o mercado, pois a competitividade entre plataformas deve ser distribuída para setores que realmente precisam desses investimentos, como clubes das séries B e C, esportes amadores e principalmente olímpicos”, diz José Francisco Manssur, sócio da CSMV Advogados.
Com investimentos na Bolsa de Nova York e uma receita de 68 bilhões de reais em 2023, a Flutter é líder global no setor de apostas. A empresa vai pagar 1,9 bilhão de reais (350 milhões de dólares) por 56% do grupo, e a negociação prevê a compra dos 44% restantes em até 10 anos, em operação que pode passar de 1 bilhão de dólares. Os sócios brasileiros da Betnacional, no entanto, continuarão à frente da operação local.
“Há uma clara tendência de fusões e aquisições no mercado brasileiro. Empresas internacionais veem o Brasil como um mercado emergente com enorme potencial, dada a paixão nacional pelo futebol e uma população de mais de 200 milhões de habitantes. A expectativa é que, com a regulamentação, haja uma consolidação no setor, beneficiando operadores estabelecidos e com forte presença local. Isso deve impulsionar ainda mais as atividades de M&A, à medida que empresas buscam fortalecer suas posições e cumprir os requisitos regulatórios”, diz Ricardo Bianco Rosada, fundador da consultoria brmkt.co, e especialista no mercado de apostas.
Com investimentos na Bolsa de Nova York e uma receita de 68 bilhões de reais em 2023, a Flutter, agora dona da Betnacional é líder global no setor de apostas. A empresa vai pagar 1,9 bilhão de reais (350 milhões de dólares) por 56% do grupo, e a negociação prevê a compra dos 44% restantes em até 10 anos, em operação que pode passar de 1 bilhão de dólares.
Os sócios brasileiros da Betnacional, no entanto, continuarão à frente da operação local. Um terço das casas de apostas que pediram a licença são estrangeiras, mas elas devem obrigatoriamente ter um sócio brasileiro.