Celebridades

Blake Lively cita novas testemunhas contra Justin Baldoni

A atriz Blake Lively apresentou na noite de terça-feira (18/2) uma queixa “alterada” onde alega que outras duas mulheres do elenco do filme É Assim Que Acaba se sentiram desconfortáveis com o comportamento de Justin Baldoni e que estão dispostas a testemunhar contra ele. Lively e Baldoni travam uma batalha judicial após acusações de assédio sexual e difamação.

No documento de 141 páginas, Blake Lively afirma que outras mulheres também reclamaram do comportamento de Justin Baldoni no set do filme. Embora não sejam citadas nominalmente, as atrizes “testemunharão e produzirão documentos responsivos no processo”, diz um trecho do documento.

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Lily é dona de uma floricultura na trama

Sony Pictures/Divulgação

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Justin Baldoni

Divulgação/ Sony Pictures

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Blake Lively atua ao lado de Justin Baldoni, que também é diretor do longa

Divulgação

“A Sra. Lively não estava sozinha em reclamar sobre o Sr. Baldoni e levantou suas preocupações contemporaneamente, conforme elas surgiram em 2023… Importante, e ao contrário de toda a narrativa que os réus inventaram, o Sr. Baldoni reconheceu as reclamações por escrito na época. Ele sabia que outras mulheres além da Sra. Lively também estavam desconfortáveis ​​e reclamaram sobre seu comportamento”, destaca outro trecho.

Linha do tempo

Blake Lively teria relatado suas preocupações sobre Justin Baldoni em maio de 2023 e, logo depois, outra integrante do elenco feminino do filme relatou o mesmo à  Ange Gianetti, uma produtora da Sony, que estava envolvida em É Assim que Acaba.

Gianetti teria levado as preocupações da mulher para a Wayfarer, produtora do filme da qual Justin Baldoni é sócio. Baldoni teria escrito ainda uma resposta à atriz “reconhecendo que ele estava ciente de suas preocupações e que ajustes seriam feitos”.

O documento detalha que apesar de sugerir mudanças, nada teria sido feito e que a Wayfarer “não tomou nenhuma ação para investigar essa conduta relatada, nem implementou nenhuma proteção naquele momento”.

Em 8 de junho, a atriz teria confidenciado para Blake Lively suas preocupações sobre as condições do set. Lively então teria dito à ela: “Sei que acho muito difícil falar com ele. Tento disfarçar isso com ocupação, mas não tenho certeza se isso cobre o que está acontecendo”.

Pouco depois, outra integrante feminina do elenco também falou que sentia desconfortos no set para Blake Lively. O relatado foi documentado por escrito e teria sido feito um ano antes do início da edição do filme, segundo o documento.

O que diz Justin Baldoni

À Variety, a defesa de Justin Baldoni e da Wayfarer se manifestaram sobre as alegações de Blake, pontuando que os clientes foram “transparentes ao fornecer recibos, documentos em tempo real e vídeos mostrando uma história completamente diferente do que foi manipulado e escolhido a dedo para a mídia”.

Além disso, afirmam que lidam com o assunto de forma séria “apesar das piadas feitas publicamente pela autora e seu marido”. O pronunciamento alega também que a reclamação emendada “está cheia de boatos insubstanciais de pessoas não identificadas que claramente não estão mais dispostas a se apresentar ou apoiar publicamente suas alegações”.

“Como os documentos não mentem e as pessoas mentem, os próximos depoimentos daqueles que inicialmente apoiaram as falsas alegações da Sra. Lively e daqueles que são testemunhas de seu próprio comportamento serão esclarecedores. O que é realmente desconfortável aqui é a falta de evidências reais da Sra. Lively”, finalizam.


Blake Lively x Justin Baldoni

As brigas judiciais envolvendo o filme É Assim Que Acaba começaram em 21 de dezembro de 2024, quando Blake Lively divulgou um processo onde acusa Justin Baldoni de assédio sexual durante as gravações e por difamação, afirmando que ele fez “esforço coordenado para destruir sua reputação”.

A íntegra do documento entregue à Justiça foi divulgado pelo jornal The New York Times. Nele, constam provas de conversas entre Justin, o CEO da Wayfarer, Jamey Heath, e membros da equipe de relações públicas contratadas pelo diretor e pela produtora falando sobre estratégias para “minar” a opinião pública contra Blake.

Além disso, foram anexadas provas do descontentamento da atriz sobre como várias situações estavam sendo lidadas no set de gravação do filme, em 2023, antes de toda a polêmica se tornar pública. A situação nos sets de gravação teria ficado tão ruim que a reunião de janeiro de 2024 teria sido marcada para resolver o problema.

No dia 31 de dezembro, Justin Baldoni abriu um processo contra o jornal The New York Times onde pede US$ 250 milhões (equivalente a cerca de R$ 1,5 bilhão) em indenização por causa da uma reportagem sobre a suposta campanha para difamar Blake Lively.

Além do diretor, outras nove pessoas entraram na Justiça contra o jornal alegando difamação e invasão de privacidade. De acordo com o grupo, a reportagem do The New York Times é feita com base em comunicações “selecionadas e alteradas, desprovidas de contexto necessário e deliberadamente editadas para enganar”. O processo, publicado pela Variety, critica a maneira como algumas mensagens foram retratadas na matéria.

Pouco depois, Justin Baldoni abriu um processo contra Blake Lively e Ryan Reynolds, marido da atriz, onde alegou que o casal tentou “destrui-lo” com “falsas acusações de assédio sexual”.

O ator e diretor pediu uma indenização milionária de 400 milhões de dólares e acusa o casal de extorsão civil, difamação, invasão de privacidade, além de falar que os dois “sequestraram” o filme É Assim Que Acaba.

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