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Chuva de meteoros Geminídeas tem pico neste sábado (14); veja como assistir

A chuva de meteoros Geminídeas, conhecida por meteoros brilhantes e intensamente coloridos, atingirá o pico na noite deste sábado (14), ficando visível durante a madrugada na direção nordeste do céu noturno.

Para observar o evento, o ideal é olhar para cima nas horas antes do amanhecer, após a lua desaparecer do céu, mas este ano o hemisfério norte terá mais visibilidade da chuva e a Lua irá ofuscar em 75% os meteoros.

Dicas para assistir

A Nasa recomenda que os telespectadores se direcionem para um local mais escuro possível. Após cerca de 30 minutos no escuro, olhos dos telespectadores devem se adaptar e será possível ver meteoros.

Normalmente, esses fenômenos não exigem nenhum equipamento como telescópio ou binóculo para serem observados, mas as chuvas de meteoros precisam ser vistas em locais muito escuros, longe das luzes da cidade e com o horizonte livre. Até mesmo a luz da Lua cheia pode atrapalhar a visualização.

Segundo o portal Time And Date, tudo que você precisa é de um céu claro, sem nuvens e bastante paciência. Além, é claro, de saber se está olhando para o local certo no céu — o mapa interativo do site pode ajudar com isso.

  • Encontre um local de observação isolado, longe das luzes da cidade. Uma vez no local, seus olhos podem levar de 15 a 20 minutos para se acostumar com o escuro.
  • Leve um cobertor se fizer frio no local ou uma cadeira confortável com você, pois observar meteoros envolve o tempo de espera.
  • Depois de encontrar seu local de observação, se deite no chão e olhe para o céu. Um mapa interativo deve ajudar a encontrar a direção do radiante. Quanto mais alto o radiante estiver acima da linha do horizonte, mais meteoros você provavelmente verá.
  • As chuvas de meteoro costumam ter origem no ponto onde se encontra o radiante, mas eles podem ser vistos em qualquer lugar do céu.

Confira aplicativos de astronomia para ajudar a localizar e acompanhar o fenômeno no céu noturno. O guia completo, com mapas do céu, pode ser baixado gratuitamente aqui.

O crescimento da Geminídeas

Observada pela primeira vez em meados de 1800, a chuva inicialmente tinha apenas 20 meteoros visíveis por hora, no máximo. Desde então, a Geminídeas reapareceu a cada ano, ficando cada vez mais forte em número. Na década de 1960, o evento ultrapassou a substancial Perseidas de agosto, que já foi a chuva mais forte, com taxas de 50 a 100 meteoros visíveis por hora.

Não está claro como a Geminídeas pode mudar no futuro próximo, disse Cooke, com alguns modelos indicando que a chuva aumentará de intensidade e outros estimando um declínio gradual nas próximas décadas.

A Geminídeas é única porque sua fonte é o asteroide 3200 Phaethon, enquanto a maioria das outras chuvas de meteoros nascem de detritos de cometas gelados. É por isso que o fluxo da Geminídeas pode ser imprevisível – porque é mais difícil modelar separações de asteroides, disse Cooke.

O asteroide 3200 Phaethon é incomum por si só, comportando-se como um cometa quando se aproxima do sol. Ele também tem uma órbita, que completa uma volta a cada 1,4 anos ou mais, que está mais próxima do sol do que qualquer outro asteroide. Quando o 3200 Phaethon está perto da Terra, o asteroide lança seus detritos empoeirados, daí a exibição da Geminídeas.

O que é uma chuva de meteoros?

A chuva de meteoros é o nome dado ao fenômeno em que muitos meteoros (rochas espaciais) entram na atmosfera da Terra, conforme define a Nasa.
A agência explica que à medida que a rocha espacial cai na direção da Terra, a resistência do ar sobre a rocha torna-a extremamente quente, e vemos uma “estrela cadente”.

“Essa faixa brilhante não é realmente uma rocha, mas sim o ar quente e brilhante à medida que a rocha quente atravessa a atmosfera.”, explica a agência espacial dos EUA.

Isso acontece com alguma frequência, porque à medida que um cometa se aproxima do Sol e parte da sua superfície gelada evapora, liberando partículas de poeira e rocha, que são detritos espalhados ao longo do percurso.

“Várias vezes por ano, enquanto a Terra faz a sua viagem em torno do Sol, a sua órbita cruza a órbita de um cometa, o que significa que a Terra se choca contra um monte de detritos de cometa.”

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*Com informações de Fernanda Pinotti e Taylor Nicioli, da CNN

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