Conheça Matthieu Blazy, novo diretor criativo da Chanel
Após diversas especulações, Matthieu Blazy, 40, foi anunciado como o mais novo diretor criativo da Chanel na última quinta-feira (12).
Ex-Bottega Veneta, o estilista assume o cargo da mais cobiçada marca de moda global, fundada por Coco Chanel e que já teve Karl Lagerfeld no comando, seis meses após a saída de Virginie Viard.
“Chanel tem o prazer a nomeação de Matthieu Blazy como Diretor Criativo de Atividades de Moda. Em sua nova função, Matthieu Blazy será responsável por todas as coleções de alta-costura, pret-à-porter e acessórios”, escreveu a grife no comunicado oficial. Sua estreia acontecerá em outubro de 2025, durante a Paris Fashion Week.
A trajetória de Matthieu Blazy
Natural de Ville Lumièreu, na Bélgica, Matthieu é filho de um especialista de arte e uma historiadora. Assim, ele conviveu com o lado criativo desde a infância.
Ingressou no design ao se inscrever na academia de design de Bruxelas, onde estudou moda, música e arte, formando-se em 2006. Neste período, conseguiu um estágio na Balenciaga, sendo orientado por Nicolas Ghesquière, hoje na Louis Vuitton.
Já em 2011, assinou um contrato com a Margiela e foi responsável pela criação de coleções femininas e a linha Artisanal. Já em 2014, esteve na Céline de Phoebe Philo, onde ficou até 2016, quando voltou a trabalhar com Raf Simons, desta vez no time da Calvin Klein, em Nova York.
Em 2020, durante a pandemia de Covid, ele foi anunciado como diretor de design da Bottega Veneta, juntamente com Daniel Lee, diretor criativo na época. Um ano mais tarde, diante da saíde de Lee, Blazy assumiu o posto principal.
De acordo com Bruno Pavlovsky, presidente de moda da maison francesa, a marca tem muita confiança na capacidade de Blazy para trazer “modernidade” e uma “abordagem diferente para a Chanel”.
“Matthieu tem respeito pela herança, mas também um design muito específico para pret-à-porter, para silhuetas, para bolsas, e nós gostamos bastante disso. Queremos que ele se esforce, teste, vá onde ela acha que é certo. Não queremos dar a sensação de que a marca está presa”, acrescentou.
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