Brasilia

Conplan aprova projeto urbanístico do Setor Habitacional Jóquei Clube


O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan), órgão vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (SEDUH), aprovou o projeto urbanístico do Setor Habitacional Jóquei Clube por maioria dos votos na reunião dessa quinta-feira (10/10). Contratada pela Associação de Empresas do Mercado Imobiliário do Distrito Federal (ADEMI DF) e doada ao Governo do Distrito Federal (GDF) em 2021, a proposta recebeu 30 votos favoráveis e três contrários.

“Essa é uma conquista importante para o DF, que dá mais um passo para fortalecer a ocupação legal do seu território. O novo bairro será implantado totalmente dentro da lei, em parcelamentos regulares, por empresas idôneas e cumprindo todos os requisitos técnicos, construtivos e urbanísticos”, afirma Roberto Botelho, presidente da ADEMI DF. “A população do DF terá uma nova opção de moradia, com segurança, em um bairro planejado para oferecer infraestrutura adequada e qualidade de vida”, acrescenta.

O projeto obedece às premissas do PDOT e promoverá a oferta de habitação regular no DF”, comenta Ana de Paula Fonseca, representante da ADEMI DF no Conplan e diretora de assuntos ambientais e responsabilidade social da entidade. 

O projeto do Setor Habitacional Jóquei Clube foi preparado pela Ária Empreendimentos Sustentáveis, associada à ADEMI DF, e passou pelo exame e aprovação de diversos órgãos do GDF antes de chegar ao Conplan. A solução de dúvidas técnicas envolveu, inclusive, consultas ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). 

Moderno e sustentável

Apresentado aos conselheiros pelo arquiteto urbanista Jandson Queiróz, diretor técnico da Ária e líder do grupo de especialistas responsáveis pelo projeto, o Jóquei Clube ocupará 272 hectares na região que fica em frente a Vicente Pires, entre a Estrada Parque Taguatinga e Guará (EPTG) e a Via Estrutural. 

A região poderá receber cerca de 52 mil habitantes, distribuídos em aproximadamente 16 mil unidades habitacionais. Serão oferecidos imóveis residenciais econômicos, de médio e alto padrões para atender os diversos perfis da população, assim como unidades comerciais para contemplar diversos segmentos econômicos.

A nova região será estruturada com 5 praças e 2 parques e mais 7 lotes para equipamentos públicos situados, sempre, no máximo, a 500 metros de distância em relação aos lotes residenciais, facilitando o acesso dos moradores às atividades de lazer e aos serviços públicos – como escolas, unidades de saúde e outros equipamentos. 

As vias foram pensadas para acolher o pedestre e o ciclista, e oferecerão a integração do transporte coletivo, garantindo ao morador acesso organizado – tanto aos modais de transporte público e coletivo como metrô, trem metropolitano e BRT – como aos privados, como carros, motos e cicloviários. O projeto urbanístico também prevê equipamentos 

Pessoas sentadas ao redor de um computador

“Hoje foi aprovado o anteprojeto, agora vamos finalizar os estudos preliminares e dar sequência às demais etapas”, explica Jandson Queiróz (foto). Segundo ele, o próximo passo é a formulação do projeto executivo, que será submetido ao GDF e registrado em cartório, atendendo aos procedimentos legais. “Cumprimos os ritos na íntegra, em parceria com a Terracap. A solução urbanística traz tudo aquilo que hoje é considerado um urbanismo moderno e alinhado à sustentabilidade”, acrescenta. À Terracap caberá realizar a licitação pública de venda dos futuros lotes, após o devido registro em cartório, e prover a infraestrutura.


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