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Crítica: Beetlejuice 2 não tem por que existir: e isso é bom

Depois do sucesso de Wandinha, é bem provável que alguém nos bastidores da Warner tenha falado três vezes o nome Besourosuco. Mesmo que sem nenhum pé na realidade, esta parece ser uma explicação para o lançamento de Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, que chega aos cinemas nesta quinta-feira (5/9).

Depois de 36 anos, Tim Burton reúne novamente Michael Keaton e Wynona Rider para trazer Beetlejuice do mundo dos mortos. Dessa vez, ele terá a adição de Monica Bellucci, Willem Dafoe e, a nova estrela da companhia, Jenna Ortega.

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Jenna Ortega e Tim Burton repetem parceria de Wandinha no filme Os Fantasmas Ainda se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice

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Michael Keaton retomo papel do vilão-protagonista

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Filme mantem o estilo de Tim Burton

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Filme estreia em setembro

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Tim Burton volta com Beetlejuice 2

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No longa, a família Deetz retorna a Winter River para enterrar Charles Deetz. Na cidade, as coisas parecem incrivelmente se repetir: Astrid (Ortega) descobre a maquete e a existência do mundo dos mortos – que ela nega em ato de rebeldia para a vida de sua mãe, uma famosa apresentadora de programas fantasmagóricos da TV.

Lydia (Winona), então, vai, novamente, ter que lidar com a possibilidade de casar com Beetlejuice (Keaton). Sim, caro leitor, é tudo meio parecido mesmo, mas isso não é essencialmente ruim.

Tim Burton não mascara o fato de que o novo filme é mais uma forma de explorar financeiramente o famoso personagem (e o sucesso de Wandinha). No entanto, o diretor que é dono de uma assinatura visual e um estilo próprios não faz isso de qualquer jeito.

Ao não procurar atualizações ou mesmo razões que justifiquem Os Fantasmas Ainda Se Divertem: Beetlejuice Beetlejuice, Tim Burton aposta na diversão. E conduz a simples trama bem, conseguindo arrancar risadas dos fãs nostalgicos e, quem sabe, chamar atenção das novas gerações.

O forte de Beetlejuice 2, que, sendo honesto, apresenta elementos do passado do vilão para desenvolver a trama, é manter a essência do protagonista inalterada: ele segue desafiando surrealmente os costumes – o que talvez fizesse muito mais sentido na década de 1980… mas aqui é bom também.

E criar um mundo surreal é a especialidade de Tim Burton. Assim, o filme, mesmo que não prime pela originalidade, conquista no entretenimento.



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