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Despedida de Alex Morgan teve pênalti perdido, homenagens e discurso; veja

Alex Morgan, uma das maiores jogadoras da história do futebol feminino, realizou o último jogo da carreira neste domingo (8). A partida entre San Diego Wave e North Carolina Courage, pela 19ª rodada da liga NWSL.

Aos 13 minutos, a partida foi paralisada para a realização de homenagens à atacante do San Diego Wave, que veste a camisa número 13 (no clube e na seleção dos Estados Unidos).

A ex-jogadora está gravida pela segunda vez e recebeu flores da filha Charlie, de quatro anos de idade. O marido da atleta, Servando Carrasco, mexicano e ex-jogador de futebol da MLS, também esteve presente.

Morgan foi ovacionada pelo público no Snapdragon Stadium, em San Diego, na Califórnia, e se emocionou bastante.

“Eu quero agradecer minhas colegas de time, que me fizeram melhor. Agradecer minha família por todo o suporte e por terem sacrificado tanta coisa por mim. Agradecer os torcedores, vocês me empurram para ser a melhor versão de mim mesma todo dia. A melhor jogadora, a melhor mãe e a melhor pessoa que eu posso ser”, disse.

Após a pausa, a atacante foi substituída e deixou o campo para a entrada da Amirah Ali. O jogo terminou com vitória do North Carolina Courage por 4 a 1. Antes de ser deixar o campo, Alex chegou a perder um um pênalti, que foi defendido pela goleira Casey Murphy, mas isso não atrapalhou as homenagens.

A ex-jogadora anunciou aposentadoria do esporte profissional na última quinta-feira (5). Aos 35 anos, a atacante do San Diego Wave, que disputa a liga norte-americana NWSL, postou um vídeo emotivo de mais de quatro minutos nas redes sociais.

“O futebol tem sido uma parte de mim há 30 anos. Foi uma das primeiras coisas que eu amei na vida. E eu dei tudo por este esporte. O que recebi em troca foi mais do que eu jamais sonharia”, disse a jogadora.

Títulos e 123 gols pela seleção

Pela seleção dos Estados Unidos, Morgan foi bicampeã mundial e ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Londres 2012.

“Estamos mudando vidas e o impacto que temos na próxima geração é irreversível. Sinto orgulho pela mão que dei para ajudar a levar o futebol feminino para frente e o local que ele agora ocupa me deixa muito feliz”, disse ela.

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