É o bicho!

É “esquema de pirâmide”? Como preparar sua casa para receber gatinhos

Ser tutor de um pet e adotar um gato traz sempre dúvidas quanto à experiência dos felinos quando estão sozinhos. Ter um só nunca parece ser o suficiente, e a vontade de adotar um outro gato para fazer companhia, às vezes, costuma falar mais alto. Se você se identifica com esse desejo e se vê preso no famoso “esquema de pirâmide” felino, algumas orientações serão importantes nesse caminho.

A interação entre gatos desconhecidos não é fácil, sobretudo por conta dos traços de territorialismo comuns entre esses pets.

De acordo com a veterinária comportamental Michele Matsubara, da Gatolândia, as brigas entre gatos podem ser intensas, causando desconforto para a família e, em casos mais graves, feridas e problemas de saúde.

Por isso, a adaptação tanto da casa como entre os gatos precisa ser feita de forma gradual e por etapas.

Adaptação do ambiente doméstico

Uma das primeiras medidas é a ampliação do território. Segundo o médico veterinário Fábio Chavier, instalar prateleiras, árvores de gato e arranhadores em diferentes alturas permitirá que cada pet encontre o próprio espaço. Isso ajuda a evitar disputas por território.

Caixas de areia, comedouros e bebedouros, por exemplo, precisam estar distribuídos em diferentes locais da casa. “Disponibilize as múltiplas opções em locais estratégicos”, indica o veterinário.

O enriquecimento ambiental também será uma “mão na roda” durante a adaptação. Os brinquedos, como bolas, podem ajudar a distrair os gatos e reduzir o estresse, especialmente durante o período de adaptação.

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Se a introdução foi feita da forma adequada, eles podem viver em harmonia

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As fitas chamam a atenção dos felinos

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Comece o contato físico aos poucos, seguindo as etapas necessárias

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Estimular os gatos com brincadeiras é importante

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Adaptação entre os felinos

As etapas da introdução do gato (ou gatos) que já está na casa ao novo residente precisa ser feita aos poucos, e com paciência.

O ideal é, inicialmente, isolar o novo gato em um cômodo que não seja muito frequentado pelo outro, sem apresentá-los. Matsubara recomenda que dentro desse cômodo estejam todos os itens necessários ao bem-estar do felino. “Coloque brinquedos e arranhadores do lado de fora da porta e sirva o sachê do dia em frente à porta, para que os gatos residentes associam o novo gato a coisas positivas”, sugere.

Posteriormente, a especialista indica que sejam trocados odores. Apresente o cheiro do novo bichano ao gato que já mora na casa, e vice-versa, por meio da troca de panos, caminhas, brinquedos e cobertores. “O olfato é o sentido mais importante para os gatos no aspecto social; através do cheiro e dos feromônios, eles identificam outros indivíduos”, explica.

A próxima etapa é fazê-los ter contato visual, ainda sem o físico. Seja por meio de uma caixa de transporte, seja por uma porta de vidro. Brinque um pouco com os bichanos e, por fim, “recompense-os” com sachês, reforçando como uma experiência positiva.

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