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Em clima de 50 Best Restaurants, saiba o que fazer no Rio de Janeiro


Por Fernanda Meneguetti

Na próxima semana, o Rio de Janeiro recebe o Oscar da gastronomia. Durante o período do Latin America’s 50 Best Restaurants, para quem não reservou tempos atrás, será missão impossível conseguir jantar no Lasai ou no Oteque, os restaurantes mais premiados e cobiçados da cidade. Porém, vai dar para ver chefs de toda a América Latina circulando pela capital carioca. Certamente nos lugares a seguir:

O hotel cinco estrelas de frente para o Forte de Copacabana, é residência oficial de parte dos convidados. Dito isso, à parte a piscina, o pôr do sol e o café da manhã, muito cozinheiro se reunirá no restaurante Marine, no dia 25 de novembro, às 12h30, para provar o Menu dos Mares (R$ 650) do chef executivo Jérôme Dardillac, do português João Oliveira (Vista, no Algarve), do peruano Jaime Pesaque (Mayta, Sapiens e 500 Grados, em Lima) e de Manu Buffara (Manu de Curitiba).

Lilia

No Centro, o chef Rafael Scatolin mantém um dos melhores restaurantes do Rio. Usa os produtos do dia em receitas coloridas e autorais, como as que servirá em parceria com o colega venezuelano Juan Luis Martínez (cria do Central e hoje à frente do premiado Mérito, em Lima) na noite deste domingo. Um menu exclusivo que integra o 50 Best Signature Sessions.

Elena

A gente não quer só comida. A famosa máxima dos Titãs é a alma deste casarão no Jardim Botânico, que reúne bar, restaurante, design, balada, projeções e exposições de arte. Detalhe, a cozinha que viaja pela Ásia é ótima, e os drinks assinados por Alex Mesquita, perigosos! De tão convidativo, o Elena abrigará até um after top secret de cozinheiros famosos.

Ocyá

O passeio de barquinho até a Ilha da Gigoia, na Barra da Tijuca, é uma das graças do tour gastronômico sob a batuta de Gerônimo Athuel, expert na maturação de peixes locais. Apelidado de Aquaman pelos colegas, o chef serve itens imperdíveis, como o pão de alho e camarão, a lula recheada a linguiça defumada de peixe e o sashimi do dia.

Toto

Thomas Troisgros nasceu respirando gastronomia, nem por isso é afeito a longas explicações sobre a cozinha que faz. Em relação a seu neobistrô acariocado em Ipanema, prefere repetir que serve a comida que gosta de comer. E é verdade.

Homenageia o avô em um carioquíssimo galeto, mas com molho afrancesado à base do caldo da ave, manteiga, bastante vinagre e estragão; o Tan Tan em versões de asinhas de frango apimentada e gyozas; as saideiras no Sat’s em uma receita pé limpo e imbatível de coraçõezinhos com molho de ostra; os estudos no Culinary Institute of America de Nova York na apple pie e por aí vai. Tudo receita que alegra o paladar – felizmente não só o do dono.

Galeto Sat’s

Luisa Sonza que perdoe, mas antes fosse só o Chico Moeda. A verdade é que ninguém sai impune do botequim que nasceu em Copacabana e hoje tem um filhote que faz o mesmo sucesso em Botafogo.

Lugar para aliar galeto, pão de alho e coraçãozinho a muito chope e conversê, este ícone da boemia funciona diariamente até as 5 da manhã, quando Serjão Rabello, o dono, enxota os clientes mais apegados à saideira.

Estadão Conteúdo


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