Ex-governador do Rio, Pezão volta ao Planalto como prefeito eleito de Piraí (RJ)
Após recuperar direitos políticos, Luiz Fernando Pezão (MDB) voltou nesta terça-feira (15) ao Palácio do Planalto, sede da Presidência da República, em Brasília, como prefeito eleito de Piraí, município de quase 28 mil habitantes da região do Médio Paraíba fluminense.
O ex-governador do Rio de Janeiro disse que se encontrou com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, para pedir ajuda em obras para creches, escolas de educação em tempo integral e projetos de habitação.
Até a última atualização da reportagem, Pezão não aparecia na agenda oficial da Presidência.
Pezão relatou que, além do “grande papo” em que relembraram ações de gestões passadas, saiu também com a promessa de um instituto federal para Piraí, onde nasceu e que já governou no início da carreira política. Lula declarou que vai “deixar a cidade um brinco”, de acordo com o ex-governador do Rio.
“Sempre foi um grande amigo, um grande aliado. Sempre tive no presidente Lula uma das maiores referências políticas do país”, disse Pezão a jornalistas no Planalto.
A visita a gabinetes por Brasília não parou nesta terça. Pezão informou ter “agenda cheia” amanhã com ministros e a intenção de passar pelo Congresso, de olho nas emendas parlamentares que podem ser direcionadas para Piraí. Deve voltar à terra natal na quinta-feira (17).
Pezão chegou a ser preso no final de 2018 e, em 2021, foi condenado a 98 anos, 11 meses e 11 dias no âmbito da Operação Boca de Lobo, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato. Neste caso, foi absolvido em abril do ano passado com a anulação da sentença do então juiz federal Marcelo Bretas.
Pezão teve o pedido de registro de candidatura à prefeitura de Piraí contestado por conta de uma condenação por improbidade administrativa.
Após recorrer e conseguir os direitos políticos de volta por meio de liminar do ministro André Mendonça do Supremo Tribunal Federal (STF), ele aparece no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como prefeito eleito com 58,58% dos votos válidos.
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