Política

Falta de rumo é fazer plano para matar o presidente, diz Marina Silva

Ao ser questionada sobre a queda na popularidade do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva, defendeu a gestão, rebateu críticas sobre uma “falta de rumo” da administração e mencionou a investigação da Polícia Federal (PF) que aponta um plano para matar autoridades.

“Acho estranho quando vejo as pessoas dizerem que o governo está sem rumo. Eu não sei de onde as pessoas tiram isso, porque falta de rumo era não ter política para a saúde, para o meio ambiente, não querer enfrentar o problema da mudança do clima, não ter respeito pelas mulheres. Isso sim era falta de rumo”, disse a ministra em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, na noite de segunda-feira (10).

“Falta de rumo é fazer um plano para matar o presidente da República, um ministro do Supremo, o vice-presidente. Isso é falta de rumo.”

Marina Silva, ministra do Meio Ambienta e Mudança do Clima

Marina fez alusão ao plano conhecido como “Punhal Verde e Amarelo” que, segundo investigações da PF, previa os assassinatos de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Geraldo Alckmin (PSB), e do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Bolsonaro tinha “pleno conhecimento” da ação.

Na sequência, Marina destacou a redução do desmatamento no país e elogiou a atuação do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, frisando o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) desde o início do terceiro mandato de Lula.

“O problema é que a gente viveu de total esculhambação na política econômica, social, ambiental, em que fazer o básico parece que é falta de rumo. Pelo contrário, falta de rumo é querer, depois de tudo o que aconteceu com a ditadura militar, você querer reeditar uma ditadura em pleno século 21”, finalizou a ministra.

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