Gleisi defende pesquisa de petróleo na Margem Equatorial: “Obrigação”
A ministra de Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann, defendeu nesta quarta-feira (12) a pesquisa de recursos petrolíferos na Margem Equatorial, localizada no norte do país, como uma “obrigação”.
De acordo com a chefe da pasta, a região petrolífera, que faz fronteira com Guiana, Suriname e outros países da América do Sul, tem potencial “já demonstrado” pelo trabalho dos países vizinhos no local.
“Nenhum outro presidente tem tanto compromisso com a preservação ambiental como Lula já demonstrou em seus governos. E nenhuma outra empresa de óleo e gás é mais consciente desta questão, na teoria e, na prática, do que a nossa Petrobrás”, escreveu Gleisi em publicação no X (antigo Twitter).
“O potencial de recursos petrolíferos na Margem Equatorial está demonstrado pelos países vizinhos que já trabalham na área. Pesquisar estes recursos é obrigação de um país que busca a segurança energética, ao mesmo tempo em que incentiva a transição”, prosseguiu.
Nenhum outro presidente tem tanto compromisso com a preservação ambiental como Lula já demonstrou em seus governos. E nenhuma outra empresa de óleo e gás é mais consciente desta questão, na teoria e na prática, do que a nossa Petrobrás. O potencial de recursos petrolíferos na…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) March 12, 2025
A exploração de petróleo na área depende de decisão do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), no qual o Ministério do Meio Ambiente possui um assento. Na última segunda-feira (10), durante entrevista, a ministra da pasta, Marina Silva, chegou a mencionar que a escolha será técnica, e não política.
O Ibama, contudo, pode autorizar a perfuração de poços para avaliar a viabilidade econômica da extração de petróleo na Margem Equatorial, como acontece esta semana. O instituto aprovou o plano da Petrobras para limpeza de sonda da Foz do Amazonas, fazer a perfuração do bloco FZA-M-59.
Em 2023, o governo estimou que seria possível extrair 10 bilhões de barris de petróleo na Foz do Amazonas. No entanto, o Ibama negou autorização para atividades petrolíferas na região.