Celebridades

Jacqueline Sato fala sobre oportunidades para atrizes amarelas

As pessoas amarelas buscam uma maior visibilidade na televisão brasileira, seja na dramaturgia, seja em programas de maneira geral. Pensando nessa situação, e com bastante lugar de fala, Jacqueline Sato foi responsável por colocar uma atração nas TVs aberta e fechada sobre as Mulheres Asiáticas.

Atores e atrizes debatem espaço de pessoas amarelas na TV brasileira

A atriz e apresentadora busca trazer o protagonismo que essas mulheres merecem e relatou, em entrevista ao Metrópoles, que foi uma jornada tortuosa colocar o projeto no ar. O Docu-talk-reality, como ela mesma define, promove o encontro de asiáticas nascidas no Brasil. Sato recebe duas convidadas que são icônicas em suas profissões e passa uma minibiografia de cada uma delas.

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Em busca demais representatividade para mulheres amarelas, ela lançou o programa Mulheres Asiáticas

Ao Metrópoles, a apresentadora se disse emocionada com o lançamento da atração
Atriz e dubladora Jacqueline Sato se destaca na militância ambiental
Além de atriz e dubladora, Jacqueline Sato apresenta o programa Mulheres Asiáticas no Canal E!, que dará protagonismo às mulheres asiáticas brasileiras, quebrando possíveis estereótipos, desconstruindo narrativas preconceituosas e celebrando a diversidade de uma maneira dinâmica
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Jacqueline Sato é atriz e apresentadora

Pupin+Deleu

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Em busca demais representatividade para mulheres amarelas, ela lançou o programa Mulheres Asiáticas

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Ao Metrópoles, a apresentadora se disse emocionada com o lançamento da atração

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Atriz e dubladora Jacqueline Sato se destaca na militância ambiental

Reprodução/Instagram

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Além de atriz e dubladora, Jacqueline Sato apresenta o programa Mulheres Asiáticas no Canal E!, que dará protagonismo às mulheres asiáticas brasileiras, quebrando possíveis estereótipos, desconstruindo narrativas preconceituosas e celebrando a diversidade de uma maneira dinâmica

Reprodução/Instagram

“Aprofundamos numa conversa, num lugar de cura e vulnerabilidade, onde falamos sobre os desafios em suas trajetórias, pontos sensíveis relacionados a preconceitos e o caminho de superação e celebração de serem quem são, e culminamos num desafio de troca de experiências onde uma ensina algo de sua profissão para a outra e acompanhamos estas mulheres vivendo algo pela primeira vez e descobrindo novas versões delas mesmas”, descreveu, acrescentando que a direção criativa é feita por mulheres amarelas.

Com o programa no ar, Jacqueline ressaltou que ficou orgulhosa de ter realizado um programa “que enaltece as narrativas femininas, feito por mulheres, sob a lente do afeto e da sororidade na prática” e reunir mulheres que, assim como ela, cresceram sem uma representatividade na TV.

“Trazer uma ideia ao mundo é cheio de desafios, altos e baixos, momentos que parece que não vamos encontrar uma saída, ou que ninguém do lado de fora vai conseguir entender o que está dentro da sua cabeça. Então, ver que consegui traduzir para as pessoas envolvidas e, juntas, conseguimos materializar essa ideia nesse programa lindo é uma das coisas que mais me preencheu de alegria e orgulho na minha trajetória até agora”, completou.

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Trabalho como atriz

Além de estar apresentando o Mulheres Asiáticas, Jacqueline Sato está no ar como Yuki, em Volta por Cima, e ressaltou o seu amadurecimento como atriz na nova produção.

“É muito bonito olhar para trás e ver o tanto que eu cresci, o tanto que me sinto mais segura, mantendo sempre o lado sonhador, o frio na barriga gostoso, e o amor imenso pela arte de atuar. Fazer novela, é sempre um treino de alta intensidade para nós atores. Sempre aprendo demais”, declarou.

Ela ainda relatou que uma personagem, durante uma novela, nunca para de ser construída, já que as situações se alteram no folhetim e recebe novas características e situações inusitadas, sempre com camadas diferentes.

Sobre as atuações, a atriz explicou que não tem dificuldade em se dissociar de um personagem para criar um outro. “Todo dia eu tenho que me dissociar da personagem que eu estou vivendo para voltar pra mim, então dá pra dizer que é uma musculatura que já está mais bem treinada”, declarou, explicando que cada personagem é único.

“Quando eu começo a ler um novo personagem ele vai ficando muito claro pra mim, e nunca carrega nada do personagem anterior. Leio com o olhar de quem olha algo pela primeira vez, é uma nova pessoa, uma nova história. Não sinto mesmo essa possível confusão entre um e outro”, encerrou.

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