Jovem é diagnosticada com coágulo sanguíneo de 60 cm na perna
Anticoncepcionais são conhecidos por terem um pequeno risco de causar a formação de coágulos. Foi o que aconteceu com a americana Hanah Thornton, de 22 anos: ela percebeu uma mancha vermelha que se espalhava por sua perna, e um exame de ultrassom revelou um coágulo sanguíneo de 60 cm, com alto risco de bloquear a circulação.
Alguns dias antes, a americana começou a sentir dores nas pernas, que ela inicialmente atribuiu a uma lesão causada por exercícios. “Sou muito ativa, caminho bastante e frequento a academia. Pensei que fosse apenas dor muscular e deixei pra lá”, conta Hanah em entrevista ao The Sun.
Nos dias seguintes, a dor piorou e ela notou uma mancha vermelha e quente na coxa direita, que começou a se espalhar pela perna. “Estava muito quente ao toque e tão sensível que eu mal conseguia andar”, conta.
Hanah procurou um hospital, onde foi diagnosticada com celulite infecciosa e recebeu antibióticos. No entanto, a dor persistiu, e no dia seguinte, ao buscar atendimento em outro local, um exame de ultrassom revelou o grande coágulo sanguíneo.
“Fiquei muito assustada e chateada, eu já tinha ido ao hospital na noite anterior”, desabafa. “E se eu tivesse morrido por causa disso? O coágulo estava a um centímetro de uma veia que poderia levá-lo ao pulmão. Muitas emoções estavam passando pela minha cabeça”, relembra a jovem.
Coágulo causado pela pílula anticoncepcional
Os médicos acreditam que o coágulo foi causado pelo uso da pílula anticoncepcional combinada. Segundo o NHS, serviço de saúde do Reino Unido, o risco de desenvolver um coágulo sanguíneo ao tomar esse tipo de contraceptivo é pequeno, afetando uma em cada mil pessoas.
Hanah começou a tomar anticoncepcional três anos atrás, após o nascimento da filha Henslee, em setembro de 2021. Inicialmente, ela tomou a minipílula, mas, devido a menstruações irregulares, mudou para a pílula combinada há um ano. Antes de prescrever qualquer método contraceptivo, o médico deve realizar uma avaliação de risco e informar a paciente sobre os possíveis efeitos colaterais.
Agora, Hanah precisa tomar anticoagulantes quatro vezes ao dia por três meses e decidiu que nunca mais usará a pílula. Ela ressalta que, embora não desaconselhe outras mulheres a usarem o método, é importante que todas conheçam os riscos envolvidos.
“É assustador saber que estava entre a vida e a morte”, diz. “Se eu não tivesse insistido que algo estava errado, quanto tempo isso teria durado?”, questiona.
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