Jovem resgata cachorro de incêndio e descobre triste passado do animal
Em setembro deste ano, a região de Baião, distrito de Porto, em Portugal, enfrentou incêndios devastadores, que resultaram na morte de pelo menos sete pessoas e na destruição de milhares de hectares de floresta. Foi em meio ao triste cenário que uma jovem chamada Francisca Conde protagonizou uma história emocionante de resgate.
Enquanto se dirigiam a Teixeira para verificar a segurança da casa dos avós do namorado, em 18 de setembro, Francisca e seu companheiro encontraram um cachorro desorientado, fugindo do fogo, com um cabo de eletricidade preso ao pescoço.
Nas redes sociais, a jovem contou detalhes do resgate e disse que não pensou duas vezes em acolher o animal e levá-lo ao veterinário para examinar a saúde do pet e verificar se havia com ele algum microchip que pudesse informar sua origem e seus tutores.
A veterinária confirmou que o cão tinha o dispositivo e conseguiu localizar a tutora. Ao ser procurada, no entanto, a mulher apresentou diversas desculpas confusas sobre a situação do animal. Segundo relato de Francisca, a tutora afirmou, inicialmente, que havia dado o cão a uma prima, mas sem informações de contato.
Contudo, se tal fato fosse verdade, os dados deveriam ter sido atualizados no microchip do cachorro, o que não aconteceu. Diante da história conturbada, ficou evidente, para Francisca, que a então tutora e a “suposta” prima não desejavam o pet de volta, apesar dele ter percorrido cerca de 30 km para escapar das chamas.
Um cachorro de sorte
Diante dessa realidade, Francisca e seu namorado tomaram a decisão de adotar o cão, batizando-o de Lucky, simbolizando a sorte que ele teve de encontrar uma nova família. “Faremos de tudo para que ele seja muito feliz!”, declarou Francisca em suas redes sociais.
Nas redes sociais, onde Francisca compartilhou a história em diferentes postagens, incluindo um vídeo (assista aqui) que viralizou, acumulando quase 1 milhão de visualizações, os internautas se sensibilizaram com Lucky.
O impacto do resgate gerou uma onda de apoio, com muitas pessoas oferecendo ajuda financeira, embora a jovem tenha incentivado que as doações fossem destinadas a abrigos e associações de proteção animal.
A repercussão do caso também levantou questões legais, levando Francisca a planejar uma queixa formal contra a antiga tutora por abandono. “Quero Justiça pelo que fizeram ao Lucky e pelo estado em que o encontramos”, afirmou.