“Me arrependo muito da postura reativa que eu tive“, diz Tarcísio sobre câmeras corporais
O governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), disse que se arrepende da postura que tomou ao se colocar contra a utilização de câmeras corporais por parte de agentes de segurança pública no estado.
“A política de câmeras é uma política que, particularmente, me arrependo muito da postura reativa que eu tive lá atrás”, afirmou o governador durante um evento sobre os desafios da segurança pública do Brasil, promovido pelo Instituto Brasileiro de Ensino Desenvolvimento e Pesquisa, onde estavam presentes também o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e o secretário de Segurança Pública do estado, Guilherme Derrite.
Na tarde da última quinta-feira (05), Tarcísio já havia dito que “estava completamente errado”, em sua avaliação anterior com relação ao tema.
O republicano justificou que sua primeira postura, tinha relação com uma “percepção de que aquilo [instalação das câmeras] poderia tirar a segurança jurídica do agente, ou mesmo causar excitação no momento em que ele precisasse atuar”.
“Hoje eu percebo que estava enganado, que ela ajuda o agente da segurança pública. Eu percebo que ela é um fator de contenção e nós precisamos sim de contenção e de equilíbrio”, continuou.
A declaração se dá ao final de uma semana de crescente de casos envolvendo violência policial no estado.
O governador avalia que, no atual momento, o desafio está em “garantir a segurança jurídica” dos agentes públicos e, ao mesmo tempo, “não permitir o descontrole”.