Mulher desiste de processo por estupro contra Jay-Z e Sean Diddy Combs
Na sexta-feira (14/2), uma mulher que havia acusado os astros do hip-hop Sean Diddy Combs e Jay-Z de abuso sexual quando tinha 13 anos decidiu retirar seu processo civil, conforme registros judiciais.
A acusação, que foi feita em dezembro, alegava que Jay-Z, cujo nome verdadeiro é Shawn Carter, e Combs a agrediram sexualmente durante uma festa após o MTV Video Music Awards, em setembro de 2000.
O tribunal de Nova York recebeu um documento informando que a acusadora “voluntariamente rejeitou” a ação, o que implica que o processo não pode ser reaberto. Esse movimento encerra, de forma definitiva, a disputa legal.
Os representantes de Jay-Z se comemoraram a movimentação, destacando que o rapper nunca cedeu a pressões externas e conseguiu provar sua inocência sem recorrer a acordos financeiros.
“Este processo não tinha fundamento e jamais chegaria a lugar algum”, afirmou Spiro. Jay-Z também comentou sobre o encerramento do caso, chamando-o de “fictício e assustador”.
O cantor disse que o trauma vivido por ele, sua esposa Beyoncé e seus filhos será inesquecível: “Não desejaria essa experiência a ninguém. O sofrimento que minha família e eu passamos nunca será apagado.”
As alegações iniciais afirmavam que Combs e Jay Z se revezaram para agredir a mulher, enquanto outra celebridade, não revelada, teria assistido ao abuso. No entanto, após inconsistências nas declarações da acusadora, o caso foi retirado.
Em uma entrevista, ela admitiu falhas em sua memória dos acontecimentos, mas manteve a alegação de estupro. A retirada do processo sugere que as evidências não eram suficientes para sustentar a acusação.
Separadamente, Combs também enfrenta acusações de tráfico sexual e extorsão. Os promotores federais afirmam que o rapper forçou várias mulheres a participar de festas sexuais, usando drogas, ameaças e violência. Combs, que está preso desde setembro de 2024, nega todas as acusações.
O julgamento criminal do rapper está agendado para 5 de maio.