Política

No dia do Oscar, governo Lula ‘surfa’ na popularidade de ‘Ainda estou aqui’ nas redes


Integrantes do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveitaram para “surfar” na popularidade do filme Ainda Estou Aqui nas redes sociais. O longa concorre ao prêmios de melhor filme, melhor filme estrangeiro e, com a atriz Fernanda Torres, melhor atriz principal na cerimônia do Oscar deste domingo.

“Hoje o Brasil inteiro só pensa nisso. Todo mundo na torcida por Ainda Estou Aqui e por Fernanda Torres no Oscar”, escreveu Lula no X (antigo Twitter), em postagem acompanhada de um vídeo que compara a torcida pelo filme a um “clima de copa do mundo”.

A presidente do PT e recém-indicada ao cargo de ministra da Secretaria de Relações Institucionais (SRI), Gleisi Hoffmann, também fez uma publicação em referência ao filme e aproveitou para se manifestar contra a anistia – bolsonaristas têm feito campanha por perdão aos condenados por atacar as sedes dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023.

“Hoje é dia de torcer por Fernanda Torres e por Ainda Estou Aqui na entrega do Oscar. Dia de homenagear o cinema brasileiro e os que lutaram e tombaram na ditadura. O Brasil está com vocês, Fernanda e Walter [Salles, diretor do filme]. Democracia sempre, sem anistia!”, tuitou Gleisi.

Outros ministros do governo também fizeram publicações sobre o tema nas redes sociais. Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, exaltou o “resgate da memória, para que nunca mais aconteça”. Esther Dweck, da Gestão, disse que “o Brasil tem chance real de ganhar pelo menos um Oscar”.

O líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT/CE), desejou sorte ao filme e à Fernanda Torres. “Que essa noite seja repleta de conquistas e brilho!”, afirmou.

Na última segunda-feira, 24, Lula convidou os presidentes da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), para assistirem ao filme no cinema privativo do Palácio da Alvorada. O evento foi idealizado pela primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja.

Referências ao filme, que retrata a história do sequestro e morte do ex-deputado Rubens Paiva na ditadura militar, estão presentes em discursos de Lula e governistas desde o início do ano. Em 8 de janeiro, na cerimônia que marcou dois anos da depredação do Planalto, Congresso e Supremo Tribunal Federal (STF), Lula criou o “Prêmio Eunice Paiva de Defesa da Democracia” e associou o filme ao próprio governo em discurso. “Ainda estamos aqui, ao contrário do que planejavam os golpistas”, declarou o presidente.

Estadão Conteúdo


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