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Nomeados de Trump para novo governo são alvos de ameaças de morte; FBI investiga

Nos Estados Unidos, a equipe de transição do presidente eleito Donald Trump revelou, nesta quarta-feira (27), que vários nomeados para o novo governo “foram alvos de ameaças violentas e antiamericanas às suas vidas e às daqueles que vivem com eles”.

“Esses ataques variaram de ameaças de bomba a ‘swatting’. Em resposta, a polícia e outras autoridades agiram rapidamente para garantir a segurança daqueles que foram alvos”, disse em comunicado Karoline Leavitt, que atuará como secretária de imprensa de Trump.

“O presidente Trump e toda a equipe de transição são gratos por sua ação rápida”, completou.

O termo “swatting”, citado no comunicado, diz respeito a uma fraude criminosa que envolve relatar falsamente um crime, como um tiroteio em massa ou uma ameaça de bomba, com a intenção de fazer com que a polícia chegue a um determinado local.

“O presidente Trump e a equipe de transição estão focados em fazer o trabalho de unir nossa nação, garantindo um futuro seguro e próspero. Com o presidente Trump como nosso exemplo, atos perigosos de intimidação e violência não nos deterão”, completou Leavitt.

Um porta-voz da equipe transição se recusou a fornecer mais detalhes à CNN.

O gabinete da deputada de Nova York Elise Stefanik, que foi nomeada por Trump para servir como embaixadora dos EUA na ONU, disse que a congressista foi informada de uma ameaça de bomba em sua residência.

“A polícia do estado de Nova York, do condado e a polícia do Capitólio dos EUA responderam imediatamente com os mais altos níveis de profissionalismo”, disse o gabinete de Stefanik.

O FBI divulgou a seguinte declaração sobre as ameaças.

“O FBI está ciente de inúmeras ameaças de bomba e incidentes de swatting visando nomeados do próximo governo, e estamos trabalhando com nossos parceiros de aplicação da lei. Levamos todas as ameaças potenciais a sério e, como sempre, encorajamos a população a relatar imediatamente qualquer coisa que considerem suspeita”, diz a declaração.

A CNN entrou em contato com o Serviço Secreto dos EUA e o Departamento de Segurança Interna para comentar.

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