Orochi critica lei após pagar fiança de Oruam: “Atura ou surta”
Após pagar a fiança de Oruam para que ele deixasse a prisão, Orochi usou as redes sociais para criticar um projeto de lei que ficou conhecido como “Lei anti-Oruam“. O projeto de lei (PL) busca proibir músicas que façam apologia ao crime, drogas ou sexo em eventos públicos voltados para crianças e adolescentes, especialmente em escolas.
Orochi criticou o PL a deputada Amanda Vettorazzo (União Brasil-SP) , que foi quem falou do projeto pela primeira vez. Tramitando em São Paulo, a proposta foi protocolada em outras 12 capitais com o mesmo objetivo.
Entenda a Lei
- O projeto foi protocolado na Assembleia Legislativa de São Paulo e em outras 12 capitais do Brasil.
- O PL pede a proibição da execução de músicas e videoclipes com letras e coreografias que façam apologia ao crime, ao uso de drogas ou ações de cunho sexual e erótico em unidades de ensino públicas e privadas.
- Além disso, ficaria proibido também a reprodução de músicas com apologias em redes de ensino público e privadas.
- Foram estabelecidas punições para funcionários que não respeitarem a lei, e multa de dois a dez salários mínimos.
Orochi classificou a lei como “a maior piada dos últimos tempos que a política já inventou” e que seria uma “campanha política”. O rapper também teceu críticas à deputada Amanda Vetorazzi, dizendo que ela está “se promovendo em cima da mídia de Oruam”.
“Ela não é anti-Oruam. Ela é anti toda a música de rua que relata aquilo que vê todo dia, a covardia, o desfavorecido sendo oprimido diariamente, estamos vendo o preconceito se escondendo atrás de uma falsa ‘lei’“, afirmou Orochi.
Ele também afirmou que não precisam do “sistema que só vem para sugar”.
No final, Orochi ainda cita o pai de Oruam, Marcinho VP, apontado como um dos principais líderes da facção Comando Vermelho (CV).
“Quando você começa a incomodar, é a prova que você chegou no sucesso. Oruam é o 01 dessa porra hoje em dia e vocês tem que aturar. Atura ou surta. Foda-se quem é o pai dele. Amanda Vetorazzi, se o seu pai tivesse preso há quase 30 anos e você fosse a mais ouvida do seu gênero musical, você não ia pedir a liberdade do seu pai não, sua psicopata?”, finalizou.