PCDF conclui investigação sobre morte de cachorro em pet shop; funcionária é indiciada
A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), por meio da 31ª Delegacia de Polícia, encerrou as investigações sobre a morte de um cachorro da raça shih-tzu em um pet shop no Arapoanga-DF. A tosadora do estabelecimento foi indiciada pelo crime de maus-tratos a animais.
No último sábado (7), a tutora do cão, de apenas oito meses, deixou o animal no pet shop para banho e tosa. Mais tarde, foi informada pela equipe do estabelecimento que o cachorro havia falecido, supostamente por um infarto. A explicação gerou desconfiança, uma vez que o cão era jovem e de comportamento calmo.
A tutora solicitou as imagens do circuito interno de segurança, mas recebeu um vídeo que parecia editado, com lacunas de segundos. Na segunda-feira (9), ela registrou ocorrência na delegacia, o que deu início às investigações.
Após obter e analisar o vídeo completo, os investigadores constataram que o cão foi tratado com rispidez pela tosadora. As imagens mostram que o animal foi suspenso brevemente pelo pescoço, o que configura maus-tratos. Antes de desfalecer, o cão apresentava sinais de estresse, chegando a defecar sobre a mesa de tosa.
Com base nas evidências, a PCDF concluiu que o comportamento da funcionária resultou na morte do animal. O inquérito policial foi encerrado e a tosadora foi indiciada pelo crime de maus-tratos a animais com morte.
Caso condenada, a tosadora pode receber pena de dois a cinco anos de prisão, com aumento de um sexto a um terço, além de multa e proibição de guarda de animais.
