Saiba quais são os sinais mais incomuns do câncer de intestino
Cada vez mais comum, principalmente em jovens, o câncer de intestino atinge principalmente o cólon e o reto, e se desenvolve a partir de pólipos que se formam nas paredes do órgão. Se não tratado, o tumor pode chegar a bloquear o intestino do paciente e causar a morte em questão de meses.
Apesar do diagnóstico precoce ser essencial, os sintomas normalmente são inespecíficos. Em entrevista anterior ao Metrópoles, o oncologista Nilson Correia, da Oncoclínicas Brasília, afirmou que quando os sinais começam a surgir, em geral são inespecíficos. “Quando o tumor produz vários sintomas associados, muitas vezes já está em uma fase mais avançada”, explicou.
O paciente pode perceber, inicialmente, alterações no hábito intestinal (diarreia ou constipação), presença de sangue e alteração no aspecto das fezes (ficam mais finas), cólicas abdominais, dor ao evacuar e sensação de evacuação incompleta, redução de apetite, anemia, perda de peso sem causa aparente e fadiga.
Em casos mais raros e graves, pode ser identificada a presença de bolhas no xixi, caso o câncer tenha se espalhado para a bexiga, e nódulos na pele, se chegar na corrente sanguínea.
Diagnóstico de câncer de intestino
O diagnóstico do câncer de intestino é feito, principalmente, por pesquisa de sangue oculto nas fezes e endoscopias, como a colonoscopia e a retossigmoidoscopia. A indicação é que o rastreio seja feito frequentemente, e a colonoscopia entre na rotina a cada cinco anos para pessoas com mais de 45 anos.
“O tratamento evoluiu e oferece maior chance de cura para o paciente, mas antes é preciso quebrar o tabu da colonoscopia. Por mais que seja um exame invasivo, ela pode ser o primeiro passo para salvar alguém com o câncer. Quem não fez, faça”, pediu a oncologista Marcela Crosara, do Hospital DF Star, em entrevista anterior ao Metrópoles.
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