Saiba quem é Macaé Evaristo, nova ministra dos Direitos Humanos
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) escolheu a deputada estadual por Minas Gerais Macaé Evaristo (PT-MG) para assumir o Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania. O chefe do Executivo se reuniu a petista nesta segunda antes de definir seu nome.
“Hoje convidei a deputada estadual Macaé Evaristo para assumir o ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela aceitou. Assinarei em breve sua nomeação. Seja bem-vinda e um ótimo trabalho”, escreveu Lula em seu perfil oficial no Instagram.
Conforme mostrou a CNN, Lula gostaria de nomear uma mulher negra para assumir o cargo no lugar de Silvio Almeida, demitido na última sexta-feira (6) após ser acusado de assédio sexual.
Natural de São Gonçalo do Pará (MG), Macaé Evaristo é deputada estadual por Minas Gerais pelo PT. É o seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Ela é ex-vereadora de Belo Horizonte (MG).
A deputada já foi secretária municipal de educação (2005 a 2012) em Belo Horizonte e secretária estadual (2015 a 2018) de educação de Minas Gerais (2015 a 2018). Em 2013 e 2014, foi titular da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão do Ministério da Educação.
A parlamentar petista ajudou a implementar, no Ministério da Educação, políticas de inclusão racial e de escolas em tempo integral. A petista, de 59 anos, é professora desde os 19 anos.
Dweck interina
A ministra da Gestão e Inovação, Esther Dweck, está interinamente como ministra do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania. Ela acumulará as duas funções até que Macaé ocupe oficialmente o cargo.
O secretário de Serviços Compartilhados do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), Cilair Rodrigues de Abreu, foi nomeado nesta segunda-feira (9) secretário-executivo interino do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). Assim como Dweck, ele ocupará as duas funções simultaneamente.
Silvio Almeida foi demitido do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania após denúncias de assédio sexual virem à tona. A ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco, teria sido uma das vítimas de Silvio Almeida.
Em atualização