Brasilia

Sazonalidade respiratória: HRSM alerta para a importância de cuidados preventivos e de vacinação


O movimento no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) tem sido cada dia maior. As crianças são as que mais sofrem.

De acordo com a chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM, Larysse Lima, é necessário intensificar as medidas de prevenção e controle, especialmente em relação à vacinação contra a influenza. “Também temos a questão da higiene das mãos, uso de máscara e evitar aglomerações. A Vigilância Epidemiológica do HRSM tem reforçado o monitoramento para que possamos detectar o mais precocemente e, assim, atuar de forma rápida e oportuna nestes casos”, afirma.

Nos meses de janeiro e fevereiro, o HRSM notificou um total de 843 casos de síndromes respiratórias, entre graves e leves. Sendo que 80,4% dos casos são em crianças de 1 a 9 anos de idade. Os dados são do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe (Sivep Gripe) e do aplicativo E-SUS, compilados pela Vigilância Epidemiológica do hospital.

Entre as notificações das síndromes respiratórias agudas graves (SRAGs), em janeiro deste ano foram registrados 67 casos e em fevereiro, 120. Já os casos leves totalizaram 656 casos nos dois primeiros meses do ano. Foram 292 notificações em janeiro, sendo 6,5% dos casos por covid-19, e 364 em fevereiro, dos quais 7,6% foram notificados para o vírus SARS-CoV-2.

No início de 2024,  foi registrado um total de 66 notificações de SRAG, sendo 42 em janeiro e 24 em fevereiro. Já os casos leves notificados totalizaram 395, sendo 125 em janeiro e 270 em fevereiro. A chefe do Núcleo da Vigilância Epidemiológica do HRSM destaca que os dados mostram um aumento significativo nos casos de síndrome respiratória, principalmente as síndromes graves.

“O aumento é perceptível, principalmente a partir da oitava semana, que é referente ao período de 16 a 22 de fevereiro, provavelmente porque é o período em que as crianças retornaram às escolas. E sendo que uma distribuição de 45% desses casos foram positivos para a influenza, 36,5% para outros vírus como o rinovírus e o restante, que é equivalente a 13% para covid-19. A distribuição dos casos indica que a predominância é a influenza”, afirma Larysse Lima.

As SRAGs podem ser causadas por vários micro-organismos, como bactérias, vírus e fungos. Esses vírus podem ser influenza, sincicial, adenovírus e rinovírus. A consequência são infecções das vias aéreas como as gripes e os resfriados, pneumonias e bronquiolites. E, desde 2020, com o início da pandemia de covid-19, existe a infecção respiratória causada pelo SARS-CoV-2.

*Com informações do IgesDF


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