É o bicho!

Veterinária revela o que fazer caso seja arranhado por um gato

Um homem, de 55 anos, morreu após ser arranhado pelo próprio gato na Rússia. Dmitry Ukhin já sofria por condições preexistentes de saúde, como diabetes e má coagulação sanguínea, o que agravou o quadro. Apesar disso, os arranhões dos felinos ainda podem representar riscos para pessoas que não possuem problemas de saúde, exigindo cuidados.

De acordo com a médica veterinária Renata Ramos, as mordidas e arranhaduras devem ser tratadas com seriedade, uma vez que são capazes de transmitir doenças como raiva, esporotricose, tétano e infecções bacterianas. “Em casos nos quais o ataque ou mordida foi feita por um gato de rua, ou desconhecido, é importante procurar um posto de saúde público para tomar uma vacina antirrábica, ou de tétano”, adverte a veterinária.

A profissional explica que as infecções bacterianas podem evoluir e se tornar mais profundas. Por isso, o ideal é que a pessoa realize uma assepsia adequada da ferida, e, logo depois, procure uma unidade de saúde.

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Alguns felinos podem expressar maior territorialismo

Caso seja um gato de rua, é importante procurar um posto de saúde
Nem todos os gatos apreciam ser acariciados
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As unhas dos gatos frequentemente passam pela areia das caixinhas

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Alguns felinos podem expressar maior territorialismo

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Caso seja um gato de rua, é importante procurar um posto de saúde

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Nem todos os gatos apreciam ser acariciados

Alto Astral/ Reprodução

Mesmo em casos nos quais o tutor foi arranhado por um gato que está com o quadro vacinal em dia é necessário higienizar cautelosamente o machucado, realizando a limpeza com água, sabão e antisséptico.

“As unhas dos felinos são muito sujas. Por isso, manter essa limpeza em dia é fundamental”, afirma Ramos. Caso a região do machucado fique avermelhada ou você sinta um calor na área, o recomendado é procurar um atendimento médico, uma vez que pode se instalar naquele local uma infecção bacteriana.

Por que os gatos arranham?

Os motivos que levam os felinos a arranhar os humanos variam. Em entrevista anterior ao Metrópoles, o médico veterinário Fernando Oliveira explicou que o excesso de estresse ou o trauma não são as únicas razões que podem levá-los a machucar os tutores.

“Os meus gatos [por exemplo] têm a unha afiada e eles não têm acesso a objetos para desgastá-las. Então, durante a brincadeira, eles podem arranhar”, pontuou o profissional.

Os bichanos que ainda não foram castrados, por exemplo, podem acabar expressando maior agressividade. “O macho, quando ele é inteiro [ou seja, não castrado], tende a ser dominante e tende a ser demarcador de território. Então, ele vai impor tudo aquilo ali: você e o ambiente são deles. E, talvez, ele não aceite as suas ‘ordens’. Ele, então, pode revidar com uma forma agressiva”, afirmou.

“Existem gatos também, sejam machos ou fêmeas, que são dominantes, assim como cães, e podem, por alguma situação de estresse ou até doença, se tornarem agressivos”, acrescentou Fernando.

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