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Viúvo de cantora Lilian quer preservar seu legado: “vê-la como sempre foi“

Quando abordado pela reportagem da CNN, Cadu Nolla, marido da cantora Lilian Knapp, afirmou não querer falar muito sobre o estado da esposa em seus últimos dias, após a morte no último sábado (22), aos 76 anos. Definiu as últimas três semanas da vida dela como um “processo rápido e doloroso” e disse que antes disso “ela estava fazendo suas coisas normalmente, a gente estava viajando e tudo”.

No entanto, ele acredita ser importante ter a memória dela preservada para os fãs. “Os fãs e o público tem que vê-la como ela sempre foi: uma mulher linda, saudável, que fazia exercício, comia só comida saudável, não fumava, não bebia e ajudava todo mundo”, disse com exclusividade à CNN.

A cantora, que fez sucesso na Jovem Guarda e teve uma carreira em dupla com o irmão, Leno, teve um câncer na pelve que evoluiu de forma rápida e a levou à morte. A família, inclusive, chegou a fazer uma campanha para arrecadar fundos para o tratamento médico e pediu forças aos fãs.

Viúvo quer preservar seu legado na música

A parceria entre Cadu e Lilian era tanto na vida quanto na música, e ele pretendo continuar levando seu trabalho às pessoas. “Vou continuar fazendo o que eu sempre fiz todos esses anos, vou continuar levando a música dela ao máximo que eu puder a todos que gostam dela”, afirma o viúvo, que pretende doar parte de seu acervo para quem queira cuidar e catalogar. “Vou preservar o acervo que eu tenho de algumas coisas dela, não de tudo, porque é uma quantidade imensa de reportagens e fotos, mas vou manter uma quantidade razoável comigo e o restante vou doar para um museu”, contou.

Ele ainda conta que a cantora teve uma vida de muitas realizações. “O único desejo que ela tinha, que ela não conseguiu realizar, foi ver o bisneto. E quando eles chegaram ao Brasil, ela já não pôde mais vê-lo”, disse o produtor musical. De acordo com ele, todos os outros desejos ela realizou e ele fez todos os que estavam a seu alcance. ” Ela era uma pessoa super feliz e me completava muito. Eu completava ela, então a gente fazia tudo junto”.

Um dos últimos desejos dela, inclusive, foi com relação a seu sepultamento: há 3 anos Lilian havia “abraçado”, como considerou seu marido, a fé islâmica, e quis que seu enterro seguisse todos os ritos. “Eu realizei esse desejo dela, de enterrá-la em solo consagrado, fazer uma cerimônia mulçumana. Ela descansou como mulçumana, está lá no cantinho dela, envolta naquele linho branco, perfumada, lavada, como pede a tradição”, explicou.

Reveja a apresentação de Lilian no “Altas Horas”, em 2024:

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